Magistrado defende, em evento sobre Direitos da Criança e do Adolescente, a adoção de um novo paradigma. A Justiça Restaurativa foca no diálogo e na responsabilidade entre vítima e agressor
Manaus, 02 de Junho de 2012
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Ao defender a justiça da restauração, magistrado propõe uma nova concepção a respeito das respostas às práticas de infrações ou aos conflito
Uma justiça fundamentada mais na
reparação do dano do que na punição. Assim o juiz Leoberto Brancher,
coordenador do Núcleo da Justiça Restaurativa da Escola da Magistratura
do Rio Grande do Sul, define esse modelo de ação do poder judiciário.
Essa justiça, segundo ele, propõe uma nova concepção a respeito das
respostas às práticas de infrações ou aos conflitos. “Ela se fundamenta
mais no diálogo do que na perseguição, mais na responsabilidade do que
na culpa e mais na construção participativa de uma solução do que na
imposição vertical de uma pena por uma autoridade hierárquica”, afirmou
ele. Confiante no avanço dessa iniciativa, Brancher diz ser provável
que, num período não muito longo, olhemos para o modo como fazemos
justiça hoje da mesma forma como olhamos para o pelourinho.
O
juiz foi um dos palestrantes do “Seminário Direitos em Pauta:
Imprensa, Agenda Social e Adolescentes em Conflito com a Lei”, realizado
em Brasília, uma promoção da Agência Nacional dos Direitos da Infância
(Andi). Confira a entrevista:
Fonte: UOL
Divulgado por ANDI
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