As nossas crianças surpreendem. Dominam o computador e outras parafernálias eletrônicas, das mais simples às mais sofisticadas, fazem de tudo em patins, skates e assemelhados, participam de redes sociais, times, bandas, gostam de viajar sozinhos com amigos, organizam passeios e festas, igualzinho aos adultos. Alguns entendem inglês, as meninas sabem se maquiar, dançam e se expressam como gente grande. Nadam, mergulham, escalam, não têm medo de nada.
Os meninos e meninas que também tem surpreendido , assaltando em pequenos e grandes grupos, em bairros nobres de São Paulo, são como as nossas crianças, arrojados, inteligentes, só que, pela manhã, em lugar de iogurte,nescau e misto quente, alimentam-se de crack, solventes, maconha. E partem, não pra escola, clube, praia, play, mas para assaltar e agredir, como os pais que um dia tiveram. Imitam com perfeição os adultos, vivem e aprendem com eles, mentem e desafiam, se drogam e decidem.
Nossas crianças têm medo de escuro, de rato, de sangue, de tiro. Eles não. Só têm medo de gente, gente maior do que eles.
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Os meninos e meninas que também tem surpreendido , assaltando em pequenos e grandes grupos, em bairros nobres de São Paulo, são como as nossas crianças, arrojados, inteligentes, só que, pela manhã, em lugar de iogurte,nescau e misto quente, alimentam-se de crack, solventes, maconha. E partem, não pra escola, clube, praia, play, mas para assaltar e agredir, como os pais que um dia tiveram. Imitam com perfeição os adultos, vivem e aprendem com eles, mentem e desafiam, se drogam e decidem.
Nossas crianças têm medo de escuro, de rato, de sangue, de tiro. Eles não. Só têm medo de gente, gente maior do que eles.
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